O corte de pedra pode ser realizado adoptando-se diversas técnicas, cuja escolha depende do tipo de rocha a cortar, das condicionantes geométricas das mesmas e das restrições operacionais de cada operação. A constante evolução conferida aos equipamentos de corte e às ferramentas de corte provocou o desuso ou desaparecimento de algumas técnicas de corte em detrimento de outras.

          Nas tabelas 2, 3 e 4, são apresentadas comparações técnico-económicas das tecnologias existentes para a exploração de mármore, comparações técnico-económicas das tecnologias existentes para a exploração de granito e c, respectivamente. É evidenciada a técnica de corte Jet Flame (figura 3), porque fora uma técnica muito empregue na lavra de granito sendo substituída na actualidade pelo corte por fio diamantado.

          A permutação de técnica para a lavra de granito, é justificada pelos melhores parâmetros de corte alcançados pelo corte por fio diamantado face à técnica Jet Flame (tabela 4), e também devido ao elevado consumo de combustível associado ao processo de corte [2].

          Pela análise realizada nas tabelas 2 e 3, conclui-se que as técnicas com melhor desempenho e mais lucrativas são o cortador por corrente (figura 4) e o corte por fio diamantado. O fio diamantado é mais empregue que o cortador por corrente pois é uma técnica com custo de implementação inferior e com maior versatilidade de tipos de corte [2]. A técnica de corte de pedra por fio diamantado é caracterizada pela sua elevada versatilidade de operações de corte, elevada velocidade de corte, obtenção de uma espessura média de corte insignificante e um baixo desperdício de pedra comparado com outras tecnologias e um traçado de corte muito regular aliado a um excelente acabamento superficial.